Saúde faz campanha contra o tabagismo
A Secretaria Municipal de Saúde, através do Programa Antitabagismo, promoveu evento na Praça Alarico Antunes, na tarde de segunda-feira, 30 de agosto. Agentes distribuíram material educativo, orientaram e alertaram a população sobre as doenças respiratórias e cardiovasculares desenvolvidas pelo tabagismo e espalharam cartazes em bares, lanchonetes e padarias sobre a proibição de fumar em locais fechados, de acordo com a legislação federal vigente.
Em apenas dois meses de funcionamento do serviço na cidade, 44 pessoas dos 108 fumantes atendidos pelo Programa Antitabagismo venceram a luta e conseguiram parar de fumar. A panfleteira Isa Cordeiro Silva, de 37 anos, já fez de tudo para deixar o cigarro. Fumante desde os 15 anos, tentou parar várias vezes e não conseguiu. Sabe que o cigarro está prejudicando a sua saúde e viu o pai morrer de enfisema pulmonar. Mas a dependência ao tabaco sempre fala mais alto. “Às vezes, acordo de madrugada para fumar. Há um ano frequento uma igreja evangélica perto da minha casa. Parei de beber, mas ainda não conseguir me livrar do cigarro. É muito difícil”, conta.
A coordenadora do Programa Antitabagismo, Ana Paula Luiz Pereira, revelou que uma das maiores preocupações dos especialistas é o envolvimento dos jovens. “Eles têm muitos atrativos, como as festas, os amigos mais velhos que fumam”. Foi o caso do auxiliar de produção Wellington Wandermuren, 21 de anos, fumante desde os 15. Começou como uma brincadeira entre amigos e agora virou dependente da nicotina. “Apesar de ser novo, minha saúde está ficando bem ruim. Minha mulher reclama do cheiro de cigarro que fica na roupa e na boca. Sei que é difícil parar, mas estou determinado e vou conseguir”, afirma confiante.
Desenvolvido em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Programa de Prevenção e Controle do Tabagismo consiste num tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que conta com troca de experiências entre os fumantes decididos a parar de fumar, além de reforço com medicamentos, material de apoio, acompanhamento psicológico e médico, se necessário, e testemunho da experiência de quem já conseguiu parar de fumar. O programa já está implantado nos postos do Programa Saúde da Família de Santo Expedito, Areal, Reta Nova, Reta Velha, Itambi e Milton Rodrigues (Central), que funcionam de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.

Em Manilha já existe a Justiça Itinerante.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro inaugurou em Manilha, no dia 27 de agosto, um posto do projeto Justiça Itinerante.
O prefeito Sérgio Soares e o vice-prefeito Rafael Vitorino compareceram à cerimônia e agradeceram a parceria com o Poder Judiciário, que só benefícios trará à nossa população.
No ônibus do projeto Justiça Itinerante será possível resolver ações de divórcio, separação consen-sual de casais, ações em defesa do consumidor, como registro indevido nos cadastros do SPC e Serasa, entre outros serviços.
Os atendimentos serão realizados às sextas-feiras, das 9h às 15h, na Rua Américo Paulo de Azevedo.
Entre outras autoridades no evento de inauguração, avistamos a Desembar-gadora Cristina Gaulia, os juízes Mauro Prevot e Vitor Moreira, a juíza Adriana Valentim, e a promotora Daniele Wagabi.

Hospital comemorou Dia do Psicólogo.
Em comemoração ao Dia do Psicólogo, 27 de agosto, a equipe do serviço de saúde mental do Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior, em Nancilândia, Itaboraí, promoveu um café da manhã para funcionários e pacientes.
A coordenadora do serviço, Paula Saules, e a psicóloga Yamara Alves mostraram fotos de quadros do pintor Vincent Van Gogh, que era portador de transtorno de humor bipolar. “Trouxemos as pinturas dele para provar que todos nós, com problemas mentais ou não, temos talento. E o nosso trabalho como psicólogos é confiar nesse talento das pessoas. Ajudando-as, não deixá-las se perderem”, disse Yamara.
O hospital é a referência municipal para emergências psiquiátricas, com equipe de plantão 24 horas. Lá são realizadas consultas, internações de curta permanência, encaminhamentos, além da regulação das interna-ções em clínicas psiquiátricas, como determina a Política Nacional de Saúde Mental.
                                                                                Por Renaldo Souza

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