Parceria para centro administrativo Escrito por Wilian Oliveira Seg, 24 de Maio de 2010 01:37 PDF Imprimir E-mail Política [Sistema viário da cidade já sente o Comperj] Sistema viário da cidade já sente o Comperj O Prefeito de Itaboraí, Sergio Soares, continua buscando uma PPP – Parceria Pública Privada – para seu projeto de um bairro planejado, onde se construiria um novo centro administrativo pra o município, mais adequado aos tempos de Comperj. O prefeito disse que os proprietários da área já se comprometam em não fracionar a área de 80 Alqueires, conhecida como Fazenda da Brahma, cortada pelo BR 101, e que não deixa de lembrar a questão em todos os encontros que tem para discutir o desenvolvimento da cidade. Sérgio reinaugurava a Biblioteca Municipal Joaquim Manoel de Macedo, que sofreu reformas, e contou que a área pertence a vários irmãos e já tem um projeto de loteamento aprovado. Por isso ele pediu para que os proprietários, todos irmãos, atendessem aos interesses da cidade no projeto, e que aguardassem a vinda de uma solução. Desde o anuncio do Comperj a cidade vem sendo asfixiadas com aumento de volume de tráfego, principalmente porque praticamente aglutina boa parte dos serviços públicos próximos à principal praça e cartão de visita da cidade. Mesmo assim, o prefeito tem dado preferência a imóveis do local para ampliar o espaço administrativo, contribuindo assim para aumentar o problema. Na Praça Marechal Floriano Peixoto, conhecida como Pracinha de Itaboraí ou Praça da Igreja, além da Prefeitura e Câmara de Vereadores fica a agência dos Correios e um cartório. Nas suas ruas de acesso, a prefeitura instalou diversas secretarias, concorrendo para o aumento do transito de veículos em ruas estreitas e com dificuldade para estacionamento de veículos. A cidade de Itaboraí, praticamente Quinhentista, nasceu da Vila Santo Antonio de Sá, a primeira do recôncavo da Baia de Guanabara, fundada em 1567. A região da praça e suas ruas estreitas ainda guardam características do Século XV e o arvoredo existente no local, onde as tardes entoam cantos melódicos os sanhaços e os sabiás, também sofrem com aumento da poluição sonora, principalmente. A vinda do Comperj e a preocupação de Sérgio em dotar o município de um novo centro administrativo procedem na medida em que ate mesmo a iniciativa privada já foge do centro nervoso da cidade. O Banco do Brasil, por exemplo, já se prepara para se instalar em Venda das Pedras, uma localidade que definhava após um longo período econômico e que agora retoma sua importância nas atividades mercantis. O bairro, que sedia o posto do DETRAN, é ligação natural do Comperj com o mar, no caso o município de Maricá, através da estrada RJ 124, que recentemente foi asfaltada. Última atualização ( Seg, 24 de Maio de 2010 23:07 ) PMI ainda espera dinheiro da Petrobras Escrito por Priscila Marques Seg, 24 de Maio de 2010 01:28 PDF Imprimir E-mail Política [José Fernando, do Planejamento] O município que será a residência do Complexo Petroquímico vive hoje o dilema de ser o municio escolhido para a implantação de uma empresa forte, com o porte da Petrobrás, e ao mesmo tempo sofrer ainda estrutura pública precária. Ruas esburacadas, problemas com enchentes, falta de saneamento básico, a possível e eminente transformação de uma extensa e importante área que terá como destino servir de depósito do lixo dos municípios do Conleste enfim, é como colocar jóia de ouro em focinho de porca. Isso não significa que o município de certa forma não se beneficiará com a vinda do Comperj mas a casa do empreendimento está fora de ordem, em muitos sentidos e até agora a prefeitura ainda sonha uma promessa de dinheiro da Petrobras, segundo admitiu o Secretario de Planejamento, Jose Fernando, sobrinho do prefeito Sergio Soares. A secretaria de planejamento não tem como especificar quais são os destinos do dinheiro público em melhorias para cidade e segundo o secretário José Fernando Soares, existe um Plano Plurianual, que estabelece os projetos e programas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos. Para o secretario é importante que se promova uma audiência pública para que se identifiquem quais são os reais anseios da população itaboraiense. Após detectar as carências destas pessoas, parte-se para o momento de fazer o orçamento que venha atender cada localidade. - Com a vinda dos trabalhadores para o Comperj, não se pode precisar ao certo o número de pessoas que habitarão a cidade, pois tem casos que virá somente o trabalhador, mas em outros vem também a família o que consequentemente provocará um inchamento da cidade. Esta tarefa de melhorar a infra-estrutura da cidade, com o número de pessoas que se anexarão a ela, necessita de tamanho recurso, que no momento não dispomos. O município não tem condições físicas para receber tamanho empreendimento, sem algum investimento extra no melhoramento das bases da cidade, como nas questões da saúde, educação e habitação - disse o secretário. Ainda segundo José Fernando, o municípi

Parceria para centro administrativo
Escrito por Wilian Oliveira Seg, 24 de Maio de 2010 01:37 PDF Imprimir E-mail
Política

[Sistema viário da cidade já sente o Comperj]

Sistema viário da cidade já sente o Comperj
O Prefeito de Itaboraí, Sergio Soares, continua buscando uma PPP – Parceria Pública Privada – para seu projeto de um bairro planejado, onde se construiria um novo centro administrativo pra o município, mais adequado aos tempos de Comperj. O prefeito disse que os proprietários da área já se comprometam em não fracionar a área de 80 Alqueires, conhecida como Fazenda da Brahma, cortada pelo BR 101, e que não deixa de lembrar a questão em todos os encontros que tem para discutir o desenvolvimento da cidade.

Sérgio reinaugurava a Biblioteca Municipal Joaquim Manoel de Macedo, que sofreu reformas, e contou que a área pertence a vários irmãos e já tem um projeto de loteamento aprovado. Por isso ele pediu para que os proprietários, todos irmãos, atendessem aos interesses da cidade no projeto, e que aguardassem a vinda de uma solução.

Desde o anuncio do Comperj a cidade vem sendo asfixiadas com aumento de volume de tráfego, principalmente porque praticamente aglutina boa parte dos serviços públicos próximos à principal praça e cartão de visita da cidade. Mesmo assim, o prefeito tem dado preferência a imóveis do local para ampliar o espaço administrativo, contribuindo assim para aumentar o problema.

Na Praça Marechal Floriano Peixoto, conhecida como Pracinha de Itaboraí ou Praça da Igreja, além da Prefeitura e Câmara de Vereadores fica a agência dos Correios e um cartório. Nas suas ruas de acesso, a prefeitura instalou diversas secretarias, concorrendo para o aumento do transito de veículos em ruas estreitas e com dificuldade para estacionamento de veículos.

A cidade de Itaboraí, praticamente Quinhentista, nasceu da Vila Santo Antonio de Sá, a primeira do recôncavo da Baia de Guanabara, fundada em 1567. A região da praça e suas ruas estreitas ainda guardam características do Século XV e o arvoredo existente no local, onde as tardes entoam cantos melódicos os sanhaços e os sabiás, também sofrem com aumento da poluição sonora, principalmente.

A vinda do Comperj e a preocupação de Sérgio em dotar o município de um novo centro administrativo procedem na medida em que ate mesmo a iniciativa privada já foge do centro nervoso da cidade. O Banco do Brasil, por exemplo, já se prepara para se instalar em Venda das Pedras, uma localidade que definhava após um longo período econômico e que agora retoma sua importância nas atividades mercantis. O bairro, que sedia o posto do DETRAN, é ligação natural do Comperj com o mar, no caso o município de Maricá, através da estrada RJ 124, que recentemente foi asfaltada.
Última atualização ( Seg, 24 de Maio de 2010 23:07 )

PMI ainda espera dinheiro da Petrobras
Escrito por Priscila Marques Seg, 24 de Maio de 2010 01:28 PDF Imprimir E-mail
Política

[José Fernando, do Planejamento] O município que será a residência do Complexo Petroquímico vive hoje o dilema de ser o municio escolhido para a implantação de uma empresa forte, com o porte da Petrobrás, e ao mesmo tempo sofrer ainda estrutura pública precária. Ruas esburacadas, problemas com enchentes, falta de saneamento básico, a possível e eminente transformação de uma extensa e importante área que terá como destino servir de depósito do lixo dos municípios do Conleste enfim, é como colocar jóia de ouro em focinho de porca. Isso não significa que o município de certa forma não se beneficiará com a vinda do Comperj mas a casa do empreendimento está fora de ordem, em muitos sentidos e até agora a prefeitura ainda sonha uma promessa de dinheiro da Petrobras, segundo admitiu o Secretario de Planejamento, Jose Fernando, sobrinho do prefeito Sergio Soares.

A secretaria de planejamento não tem como especificar quais são os destinos do dinheiro público em melhorias para cidade e segundo o secretário José Fernando Soares, existe um Plano Plurianual, que estabelece os projetos e programas de longa duração do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos.

Para o secretario é importante que se promova uma audiência pública para que se identifiquem quais são os reais anseios da população itaboraiense. Após detectar as carências destas pessoas, parte-se para o momento de fazer o orçamento que venha atender cada localidade.

- Com a vinda dos trabalhadores para o Comperj, não se pode precisar ao certo o número de pessoas que habitarão a cidade, pois tem casos que virá somente o trabalhador, mas em outros vem também a família o que consequentemente provocará um inchamento da cidade. Esta tarefa de melhorar a infra-estrutura da cidade, com o número de pessoas que se anexarão a ela, necessita de tamanho recurso, que no momento não dispomos. O município não tem condições físicas para receber tamanho empreendimento, sem algum investimento extra no melhoramento das bases da cidade, como nas questões da saúde, educação e habitação - disse o secretário.

Ainda segundo José Fernando, o município continua aguardando os recursos que a Petrobras prometeu para atender estas e outras necessidades. O tal dinheiro, anunciado desde a época que o prefeito era Cosme Salles, é esperado até hoje, já sendo considerada uma lenda urbana. Para José Fernando, é inegável que a iniciativa da vinda da Petrobrás soma com a cidade, mas no final, verificando custos e benefícios, a maior beneficiada será a estatal. Caiu na real.
Última atualização ( Seg, 24 de Maio de 2010 23:22 )

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