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Parque Paleontológico de Itaboraí ganha novos laboratórios

Da Redação

Os novos laboratórios de estudo do Parque Paleontológico de São José em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, serão inaugurados na próxima sexta-feira (18). As unidades foram construídas graças a um convênio firmado entre a Prefeitura, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e a Petrobras. Serão inaugurados três laboratórios para estudos diversos, como paleontologia, geologia, arqueologia e análise de amostras. Além dos laboratórios, será inaugurado também um galpão para ser utilizado como anfiteatro, podendo assim reunir escolas para exibição de filmes, entre outros benefícios. Além dos laboratórios, o Parque Paleontológico de São José conta, ainda, com um pequeno museu e uma biblioteca. O Parque foi criado através da lei municipal de 1995, e ocupa a área que antes pertencia à Companhia Mauá de Cimento. Ele abriga a bacia calcária de São José de Itaboraí, única do gênero no Estado do Rio de Janeiro com presença de fósseis, principalmente mamíferos primitivos, répteis, aves e sementes, surgidos após a extinção dos dinossauros (há cerca de 70 milhões de anos). Ali, há registros de rochas que variam de 70 a 65 milhões de anos até depósitos mais recentes relacionados ao homem pré-histórico. Sua importância é tanta que ela vem sendo estudada por pesquisadores nacionais e estrangeiros. Às margens da bacia, podem ser encontrados fósseis do período Paleoceno de Itaboraí, relacionados aos existentes na Patagônia e sem outros representantes nas Américas. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Adelmo Santos, a  administração do Parque Paleontológico caberá à Uerj. “A nossa ideia é que se faça ali uma área de exposição e que todos tenham livre acesso, e que os laboratórios sejam visitados com prévia programação. Porém, em nosso convênio ficou decidido que a Uerj cuidaria da administração, pois seria muita responsabilidade nossa estabelecer como se utilizam todos esses aparelhos que serão instalados, pois são aparelhos de precisão. Eles são profissionais e têm conhecimento técnico no assunto para prestar esclarecimentos”, disse. (MG)