Famílias da Região Serrana receberão pagamento do Aluguel Social
Da Redação

Cerca de 6.500 famílias, vítimas das chuvas de janeiro na Região Serrana, vão receber na próxima sexta-feira (18), a segunda parcela do aluguel social. A informação é do secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves. As famílias cadastradas pelas prefeituras receberão o auxílio em conta corrente,  com cartão magnético, sob supervisão do governo do estado.
Outras 500 famílias que vivem em área de risco e que estão sendo reassentadas através da Defesa Civil e da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop),  serão inseridas no programa agora no mês de março, concluindo, assim, as 7 mil famílias, 30 mil pessoas, beneficiadas pelo programa em toda a região (Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Areal, Bom Jardim, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto).
O secretário ressalta que das 8 mil pessoas que foram para os 140 abrigos logo após a tragédia,  700 pessoas permanecem ainda nesta situação, sendo a maior parte em Nova Friburgo e Teresópolis.
“Nesta quinta-feira (17) visitarei os três maiores municípios da região serrana, Friburgo, Teresópolis e Petrópolis para me reunir com os prefeitos e fazer um balanço das ações realizadas até o momento. Neste encontro, vou ressaltar a importância da assistência às famílias que ainda estão nos abrigos e o acompanhamento social àquelas que já foram para suas novas casas com o aluguel social”, antecipa Rodrigo Neves.
O pagamento da primeira parcela do aluguel social às vítimas da Região Serrana ocorreu em fevereiro, menos de um mês após o cadastramento das famílias, realizado pelas prefeituras sob a coordenação da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. A velocidade no trabalho de cadastramento e do início do pagamento do auxílio deveu-se à integração da plataforma CAD Único/Bolsa Família, que foi usada pela primeira vez no Brasil para programa de auxílio em caso de emergência, possibilitando, também o acompanhamento social dessas famílias. 
“A participação das prefeituras, que realizaram os cadastros sob nossa supervisão, o apoio do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social), da Caixa Econômica Federal e o suporte tecnológico do PRODERJ foram essenciais para que tudo desse certo e permitir que as famílias recomecem suas vidas”, completa o secretário.

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