Marcha das Vadias reúne cerca de 500 pessoas em Copacabana


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Rio - Cerca de 500 pessoas, que participam da "Marcha das Vadias", ocuparam na tarde deste sábado meia pista da avenida Alântica, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ). Inspirado na "Slut Walk" do Canadá, o protesto teve início posto 4 da praia e foi marcado por palavras de ordem e cantos feministas contra a exploração sexual. Até os papas foram lembrados com o grito "se o papa fosse mulher, o aborto seria legal".

O evento mobiliza o bairro, onde centenas de curiosos observam a manifestação. Com o bloqueio parcial da pista, a avenida Atlântica registrou intenso congestionamento. O protesto deve terminar em frente a 12ª Delegacia de Polícia, responsável pela região.


A ideia da marcha canadense aconteceu depois que um policial, durante palestra em uma universidade local, ter afirmado que as mulheres deveriam evitar se vestir como vagabundas para não serem alvos preferenciais de estupros. A palestra se deu em um momento em que os casos de estupro estavam em evidência no Canadá.

Segundo os organizadores do ato público, no Rio de Janeiro a situação "é grave e preocupante". Um relatório do Instituto de Segurança Pública da capital fluminense mostrou que pelo menos 10 mulheres foram estupradas por dia em 2011. Dos 4.589 registros desse tipo de violência, 3.751 tiveram como vítimas meninas de no máximo 14 anos de idade.

Entre as reinvidicações do movimento, estão o direito de ir, vir e existir sem ser vítima da violência, atendimento de qualidade pelo SUS para todas as pessoas que sofrem violência sexual e a implementação efetiva da Lei Maria da Penha. Melhorias nas Delegacias Especiais de Atendimento às Mulheres (DEAMs) e capacitação de agentes da segurança pública sobre diversidade sexual também são cobradas pelos manifestantes.




Criação do Dia Municipal de Combate a Homofobia foi aprovado por 15 votos pelos vereadores (Foto: Arquivo) ::

São Gonçalo contra a homofobia

A Câmara de Vereadores de São Gonçalo aprovou na última sessão plenária antes do recesso parlamentar, dois projetos de lei voltados para o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Um deles torna a Parada do Orgulho Gay patrimônio do município. O outro cria o Dia Municipal de Combate a Homofobia na cidade.

De autoria do vereador Fábio Montibelo (PPS), cabo reformado da PM, o projeto de lei que torna a parada gay patrimônio do município se baseia em outros grandes movimentos municipais que reúnem grande número de pessoas nas ruas gonçalenses e usa a premissa de união e festividade durante o período de sua realização.
“Temos em São Gonçalo a Marcha para Jesus, a Procissão de São João e os tapetes de Corpus Crhisti, que todo ano movem milhões de pessoas. Fora desse eixo, mas igualmente de massa, a parada gay de São Gonçalo reúne cerca de 60 mil pessoas e muitas delas são famílias heterossexuais que prestigiam o evento.

É a união de todos os gêneros com a música e festa”, afirmou o vereador, lembrando que o município é o primeiro no Estado a tornar a parada como patrimônio da cidade.

Já o vice-presidente da Câmara e policial civil, Amarildo Aguiar (PTB), conseguiu ver aprovado por 15 votos, seu projeto de lei instituindo o Dia Municipal de Combate a Homofobia, a ser comemorado em 17 de maio, que corresponde ao ato de protesto por parte do movimento LGBT no combate ao preconceito homossexual.

A data já é comemorada em muitos municípios e partir do ano que vem em São Gonçalo.

Caberá a Secretaria Municipal de Integração promover ações direcionadas à coordenação e realização e eventos alusivos à data, assim como buscar parcerias com a iniciativa privada para financiar atividades em defesa dos interesses da comunidade LGBT.

Em plenário, Amarildo Aguiar lembrou da tragédia ocorrida com o adolescente Alexandre Rajão, morto há um ano após ser brutalmente agredido por três homens. “Sempre vemos os casos envolvendo ricaços divulgados, mas outros tantos tipos de violência em nossa cidade e todo o país ficam escondidos. Hoje são 16 milhões de homossexuais que querem apenas exercer sua capacidade de escolha livremente e sem a discriminação que a homofobia gera na população. Temos que abolir isso”, frisou Amarildo.

Agradecimentos - Com presença de vários homossexuais e simpatizantes na última sessão plenária, o projeto ao ser aprovado gerou reação animadora aos LGBTs. Presidente do grupo Gay Atitude, Alexandre Costa, agradeceu o esforço dos parlamentares em aprovar os projetos ainda antes do recesso ressaltou a mudança de mentalidade no município.
“Eu vejo de uma forma bastante positiva a aprovação de duas leis em defesa dos nossos direitos em um único dia. Isso é o resultado do amadurecimento por parte da sociedade em relação aos direitos LGBT e também dos nossos vereadores. Houve uma disposição dos dois parlamentares na causa e a alegria é grande”, ressaltou Alexandre.

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Dupla na vaga de Conca

Vivendo a realidade sem o meia Conca, o Tricolor começou a correr para fechar com novos reforços. Dois nomes foram cogitados para substituir o argentino: o atacante Rafael Sóbis, ex-Internacional e o meia Matinuccio, do Peñarol (URU).

Vice-campeão da Taça Libertadores, o nome do argentino ganhou força nas Laranjeiras. Há algumas semana, o Fluminense tinha mostrado interesse no meia.
“O Martinuccio voltou à tona. O negócio tinha esfriado, mas vem ganhando força nos últimos dias. Mas é bom lembrar que uma possível contratação não vai substituir o Conca. Ele jogou os 38 jogos do Brasileiro do ano passado, ajudou na luta contra o rebaixamento em 2009... Enfim, é ídolo. E torna-se insubstituível por isso”, analisou o vice-presidente de futebol do clube, Sandro Lima.

Em relação ao atacante Rafael Sóbis, o dirigente informou que a negociação poderá ser definida na próxima segunda-feira.
“Segunda-feira teremos uma posição. Tudo depende do Rafael Sóbis. Parece que falta só a liberação do Sheik e depois ele virá conversar com a gente. Espero que tudo acabe de boa maneira para gente”, encerrou o vice de futebol.
A expectativa é que Sóbis renove seu contrato com o Al Jazira (EAU). Com isso, o atacante seria emprestado para o Flu por um ano.

Despedida - O meia Conca nem se apresentou ao seu novo clube e a diretoria do Fluminense já pensa em seu retorno.
“Diretoria também é torcida. Sentimos muito de ter de vender um ídolo como o Conca. Só que ele vai receber um dinheiro muito bom. Ele mesmo me disse: ‘Sandrão, será a minha independência financeira, dos meus pais, filhos, netos...’. Mas um dia o Conca vai voltar” acredita, Sandro Lima.

O Guangzhou Evergrande(CHI) vai pagar US$ 12 milhões (R$ 18,7 milhões) pelos direitos econômicos do jogador.

De acordo com algumas informações, o salário de Conca poderá ser o terceiro maior do Mundo, perdendo apenas para Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.


Câmara de Magé empossa prefeito

No cargo há sete meses, Dinho Cozzolino assume oficialmente


Magé - Em sessão realizada ontem à tarde, a Câmara de Vereadores de Magé empossou o vereador Anderson Cozzolino (PMDB), o Dinho, como prefeito do município. Embora Dinho já ocupe o cargo de prefeito há sete meses, o presidente da Câmara, Leonardo Franco (PP), o Leonardo da Vila, disse que ainda não havia sido comunicado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a vacância do cargo.
“A notificação do TRE só foi entregue ontem (quarta-feira) e hoje (ontem) dei posse ao prefeito”, afirmou. A ex-prefeita Núbia Cozzolino (PR), irmã de Dinho, e o ex-vice Rozan Gomes (PR) tiveram seus mandatos cassados no ano passado por abuso de poder político, econômico e utilização indevida de meios de comunicação.
Em 31 de março, Núbia renunciou ao mandato e o vice, Rozan Gomes, assumiu o cargo, mas pediu licença há sete meses.
O fato embasou a decisão da ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que suspendeu as eleições suplementares, marcadas para 17 de julho.


Os criadores de servidores

Bando inseriu 29 fantasmas na folha de pagamento da Secretaria Estadual de Saúde

Rio - Operação Saldo Zero da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança prendeu ontem 23 pessoas acusadas de fraude na Secretaria Estadual de Saúde. A quadrilha inseriu pelo menos 29 servidores fantasmas na folha de pagamento e deu um prejuízo de R$ 220 mil em apenas três meses, de fevereiro a abril deste ano. Ao todo, 31 foram indiciados e mais 13 são investigados, entre eles, outra funcionária terceirizada da secretaria.
A líder da quadrilha é Giovana Santos, funcionária terceirizada do setor de Recursos Humanos da secretaria e já presa. Ela é acusada de incluir na folha de pagamento pessoas que nunca trabalharam lá para receber R$ 1.365 por mês. Os servidores fantasmas são amigos e vizinhos, 10 deles de uma mesma família. Giovana aproveitava para acrescentar os fantasmas quando tinha que inserir os dados de candidatos que verdadeiramente passaram em concursos públicos.

Todos sabiam da fraude e abriram contas para receber o salário com documentos verdadeiros, o que facilitou o rastreamento dos envolvidos.
Marido de Giovana, Alexandre Augusto de Moura, também foi preso. Segundo a polícia, na conta dele eram depositados três salários. Dos R$ 1.365, R$ 800 eram dados à líder e o restante ficava com o falso funcionário.
Pena para acusados pode chegar a 12 anos de prisão

A fraude foi descoberta a partir do controle dos profissionais recém-admitidos em concurso. Um funcionário do Hospital Adão Pereira Nunes, em Caxias, denunciou que lá havia duas pessoas que jamais apareciam para trabalhar.
O bando cadastrava os fantasmas como médicos, assistentes sociais e técnicos de enfermagem. Após auditoria, a Superintendência de RH da secretaria denunciou o caso à polícia.
O grupo foi indiciado por inserção de dados falsos, peculato e formação de quadrilha. Somadas, as penas chegam a 12 anos de prisão. As investigações tiveram o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e Núcleo de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil. Delegado da Draco, Alexandre Capote vai fazer o levantamento de bens do grupo para que o dinheiro seja devolvido.






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